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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Formula das Escalas Gregas

Formula das escalas gregas

A fórmula usada nas escalas maiores e menores é a mesma e isso faz com que sejam relativas. A utilização dessa mesma fórmula pode gerar ainda sete escalas diferentes, que são chamados de módulos (por serem meras modificações de uma única escala). 
Exemplificando:
 

Escala maior: TOM   TOM       ST     TOM     TOM     TOM      ST
 
                           DO    RE         MI      FA       SOL         LA      SI
Para encontrarmos a escala menor, usamos os mesmos intervalos na mesma ordem, porém mudamos a posição: 
TOM       ST     TOM   TOM     ST       TOM    TOM
 
LA         SI       DO     RE        MI         FA      SOL
 Repare que, exatamente da mesma forma como foi feito na escala maior, logo após o intervalo de Semitom existem dois intervalos de Tom. Após o outro intervalo de semitom, existem três intervalos de tom (são dois e mais um quando se continua a escala prosseguindo da tônica para a segunda da oitava superior). Dessa forma, usamos a mesma fórmula, mas partindo de posições diferentes.
 
Como essa fórmula possui sete notas, podemos começar de sete pontos diferentes. A isso, são chamados graus.
 
1º   grau     jônio                 T  2    3     4    5   6   7+
2o grau: Dórico      T 2 3b 4 5 6 7b 
3o grau: Frígio       T 2b 3b 4 5 6b 7b
 
4o grau: Lídio        T 2 3 4+ 5 6 7+
 
5o grau: Mixolídio  T 2 3 4 5 6 7b
 
6o grau: Eólio        T 2 3 4 5 6b 7b
 
7o grau: Lócrio      T 2b 3b 4 5b 6b 7b
 

Desmistificando os módulos gregorianos:
Para tirar a dúvida, é só usar todas as notas da escala de C Maior. Para obter os intervalos do 2o grau, é só começar pela 2a nota da escala (D). Assim, teremos a fórmula do eólio (nesse caso será o D eólio). Ao fazer o mesmo partindo da 3a nota (E), teremos os intervalos do frígio (3o grau) que estarão nesse caso partindo do E, e assim por diante. 
O que inicialmente podem parecer escalas complexas e difíceis de decorar na verdade não o são quando damos uma olhada mais apurada: 
1o grau (maior): Jônio T 2 3 4 5 6 7+ (T T ST T T T ST)
É a escala maior - referência
 
 2o grau (menor): Dórico T 2 3b 4 5 6 7b (T ST T T T ST T)
É a escala menor com 6a maior.
 
 3o grau (menor):
Frígio T 2b 3b 4 5 6b 7b (ST T T T ST T T)
É a escala menor com 2a bemol. Muito usada em flamenco.
 
 4o grau (maior):
Lídio T 2 3 4+ 5 6 7+ (T T T ST T T ST)
É a escala maior com a 4a aumentada
.
 
 5o grau (maior):
Mixolídio T 2 3 4 5 6 7b (T T ST T T ST T)
É a escala maior com 7a menor. Típica escala de blues.
 
 6o grau (menor): Eólio T 2 3b 4 5 6b 7b (T ST T T ST T T)
É a escala menor - referência.
 
 7o grau (menor):
Lócrio T 2b 3b 4 5dim 6b 7b (ST T T ST T T T)
Este é o grau mais exótico. Ele é ideal para ser utilizado em improvisos em acordes semidiminutos, por possuir 5b e 7b. Repare que ele não tem 7a diminuta, por isso, quando for um acorde diminuto com sétimo diminuto esse módulo não pode ser utilizado.


MODO é a *maneira* como uma escala varia. Você pode encontrar a maneira como os modos variam a partir de cada grau da escala de
C

C - D - E - F - G - A - B - C   eh um EXEMPLO de modo jonio
 

D - E - F - G - A - B - C - D eh um EXEMPLO de modo dórico.. E assim vai indo
 

O importante é saber a 'fórmula' de cada modo. olhando os intervalos você poderá ver que o modo Dórico por exemplo, tem a seguinte 'formula' :
T -      2M -     3m -   4J -    5J -    6M -    7m -    8
 
 RE       MI      FA     SOL     LA       SI      DO        RE
Ele é um modo menor (o que caracteriza isso é a 3m) porém tem a 6 aumentada em meio tom
(6M ao invés de 6m). É assim que devemos estudar os outros modos.
 
Se for maior compare com a escala maior padrão (modo Jônio) e veja o que muda.
Se for menor compare com a escala menor padrão (modo Eólio)
 Apenas para reforçar, devemos entender como são gerados os modos de uma escala, por exemplo, vamos analisar os modos partindo da tonalidade de C maior para um melhor entendimento.
 
Exemplo.C modo jônio
 
T -   2M -  3M - 4J -  5J -  6M -  7M -  8J
 

C      D      E         F     G      A         B       C
 


Para formarmos o modo seguinte devemos, sobrepor a seqüência de notas só que partindo da nota seguinte a qual deu inicio a escala, neste caso D(ré), assim montaremos o modo dórico.
 
 Exemplo: D modo dórico
 
T - 2M - 3m - 4J - 5J - 6M - 7m - 8J
 

D    E      F        G     A      B      C         D
 

 Obs.: perceba que a seqüência das notas é a mesma do modo jônio, porém os intervalos devem ser analisados em particular pelo fato de termos adotado uma nova tônica, assim poderemos analisar se a escala gerada é maior ou menor, através da sua tríade, montar seu arpejo e os acordes q o mesmo pode gerar... 

Vamos a analise:

Modo Jônio -> Maior por possuir intervalo de terça maior.
Arpejo gerado: T 3M 5J 7M ou C E G B
Acordes formados: C, C7M, C7M (9), C6, C6(9), C7M (6), C7M (6,9), C(add9) etc...

 Modo Dórico  Menor por possuir intervalo de terça menor.
Arpejo gerado: T 3m 5J 7m ou D F A C
Acorde formados: Dm, Dm6, Dm6(9), Dm7, Dm7(9), Dm7(9,11), Dm7(9,11,13), Dm(add9).
 
 Na prática: Os modos nada mais são do que 7 formas prontas pra se executar uma escala, sempre levando em consideração o grau da escala. Exemplo:
 
 Vamos fazer a escala de G, se começarmos ela em G, estaremos executando G Jônio, ou seja, tocando a escala de G a partir do 1º grau.
 Se vamos ainda fazer a escala de G, mas começando em A, estaremos executando A Dórico, ou seja tocando a escala de G a partir do 2º grau.
 
Se vamos ainda fazer a escala de G, mas começando em B, estaremos executando B Frígio, ou seja tocando a escala de G a partir do 3º grau. E assim vai ate chegarmos em G Jônio novamente.
 
 Cada modo se tem um shappe (forma), você aprendendo a fazer os 7 modos, ai é só aplicar em cada grau de cada escala. Com isso você fará escalas naturais em todos os 12 tons.
                                            ABRAÇOS E ATE PROXIMA AULA   ESTILOJOSELUIZ
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